Guia de Daniell

Daniell
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Pontos turísticos de Ouro Branco

O distrito de Itatiaia é traduzido basicamente por dois conceitos, belas paisagens e muitas histórias. Situada a aproximadamente 100 km da capital mineira e a 13 km dedistância de Ouro Banco, o pequeno distrito da cidade de Ouro Branco possui na Igreja de Santo Antônio a sua maior biografia. Localizada na região central do distrito, foi erguida ainda no século 18 em estilo barroco e é considerada um dos mais antigos templos de Minas Gerais. Itatiaia também possui belíssimos cenários naturais,como o monumento Natural de Itataia, todos cercados de uma vasta mata, deliciosas cachoeiras, ótimo bares e restaurantes, a granda maioria em estílo rústico.
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Itatiaia
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O distrito de Itatiaia é traduzido basicamente por dois conceitos, belas paisagens e muitas histórias. Situada a aproximadamente 100 km da capital mineira e a 13 km dedistância de Ouro Banco, o pequeno distrito da cidade de Ouro Branco possui na Igreja de Santo Antônio a sua maior biografia. Localizada na região central do distrito, foi erguida ainda no século 18 em estilo barroco e é considerada um dos mais antigos templos de Minas Gerais. Itatiaia também possui belíssimos cenários naturais,como o monumento Natural de Itataia, todos cercados de uma vasta mata, deliciosas cachoeiras, ótimo bares e restaurantes, a granda maioria em estílo rústico.

História da Inconfidência Mineira

Tombada pelo Iepha, em setembro de 2000, a Fazenda Carreiras, localizada às margens da antiga Estrada Real, no município de Ouro Branco, guarda uma curiosidade: é conhecida como Fazenda Tiradentes ou Casa Velha de Tiradentes, pois acredita-se que o Inconfidente teria pernoitado ali durante uma viagem de São João del-Rei à Vila Rica, em 1788. O belo exemplar da arquitetura rural de Minas Gerais do século XVIII resguarda a simplicidade das construções da época. Seu processo construtivo é em estrutura mista de alvenaria de pedra, grossos esteios e barrotes de madeira. As paredes internas possuem vedações de pau-a-pique. A senzala, adequada posteriormente para outros usos, ficava no porão da casa, mais uma característica do período.
Tiradentes House
Tombada pelo Iepha, em setembro de 2000, a Fazenda Carreiras, localizada às margens da antiga Estrada Real, no município de Ouro Branco, guarda uma curiosidade: é conhecida como Fazenda Tiradentes ou Casa Velha de Tiradentes, pois acredita-se que o Inconfidente teria pernoitado ali durante uma viagem de São João del-Rei à Vila Rica, em 1788. O belo exemplar da arquitetura rural de Minas Gerais do século XVIII resguarda a simplicidade das construções da época. Seu processo construtivo é em estrutura mista de alvenaria de pedra, grossos esteios e barrotes de madeira. As paredes internas possuem vedações de pau-a-pique. A senzala, adequada posteriormente para outros usos, ficava no porão da casa, mais uma característica do período.

Serra de Ouro Branco

No século XVIII era também conhecida como Serra do Deus-te-livre, em razão dos saques realizados por escravos fugitivos aos viajantes da Estrada Real e devido à dificuldade de travessia. A Serra do Ouro Branco é o marco inicial sul da Cadeia do Espinhaço. Tem aproximadamente 1.614 hectares e uma altitude que varia de 1250 a 1568 metros. Abriga ecossistemas dos mais ricos do mundo, os campos rupestres. É uma importante área de recarga das Bacias dos Rios Paraopeba e Doce, apresenta uma grande quantidade de nascentes e cursos d’água, que, em sua maioria, formam o Lago Soledade. Além disso, suas nascentes fornecem toda a água que é consumida pela cidade de Ouro Branco. A vegetação presente em toda área que compõem a serra de Ouro Branco, é caracterizada por um mosaico de formações vegetacionais que se desenvolvem em solo arenoso e pedregoso de origem quartzítica. Esse mosaico é constituído de cinco formações: Grupos Graminóides, Afloramentos Rochosos, Matas de Galerias e Capões, Campos Brejosos e Campos de Velózias (Canela-de-Ema). Essa diversidade ambiental condiciona uma flora rica, diversificada e endêmica (ocorrência restrita). O maciço guarda sítios arqueológicos do caminho velho e do novo da Estrada Real, além de fazendas centenárias e diversos casarios da época.
Serra de ouro Branco - Mirante
No século XVIII era também conhecida como Serra do Deus-te-livre, em razão dos saques realizados por escravos fugitivos aos viajantes da Estrada Real e devido à dificuldade de travessia. A Serra do Ouro Branco é o marco inicial sul da Cadeia do Espinhaço. Tem aproximadamente 1.614 hectares e uma altitude que varia de 1250 a 1568 metros. Abriga ecossistemas dos mais ricos do mundo, os campos rupestres. É uma importante área de recarga das Bacias dos Rios Paraopeba e Doce, apresenta uma grande quantidade de nascentes e cursos d’água, que, em sua maioria, formam o Lago Soledade. Além disso, suas nascentes fornecem toda a água que é consumida pela cidade de Ouro Branco. A vegetação presente em toda área que compõem a serra de Ouro Branco, é caracterizada por um mosaico de formações vegetacionais que se desenvolvem em solo arenoso e pedregoso de origem quartzítica. Esse mosaico é constituído de cinco formações: Grupos Graminóides, Afloramentos Rochosos, Matas de Galerias e Capões, Campos Brejosos e Campos de Velózias (Canela-de-Ema). Essa diversidade ambiental condiciona uma flora rica, diversificada e endêmica (ocorrência restrita). O maciço guarda sítios arqueológicos do caminho velho e do novo da Estrada Real, além de fazendas centenárias e diversos casarios da época.

Centro Histórico

A região foi habitada no final do século XVII por imigrantes atraídos pela existência do ouro. O bandeirante Miguel Garcia encontrou o metal precioso que tinha uma coloração esbranquiçada, ficando assim conhecido como "ouro branco". Em 1724,o arraial foi elevado à categoria de freguesia. Ouro Branco foi distrito de Ouro Preto e, em 1953 tornou-se município. A cidade guarda bens históricos, como a Igreja Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco. A construção de 1717 foi concluída, provavelmente, em 1779. A diferença de 62 anos é justificável, visto que as obras em igrejas de certa importância, nos tempos coloniais, duravam anos. - Capela Nossa Senhora Mãe dos Homens Pequena e singela construção da segunda metade do século XIX. Há registros de sua existência já em 1865. Tanto a parte externa quanto a interna são bastante simples. Seu conjunto arquitetônico e paisagístico foi tombado pelo município em 1997. - Casarões Históricos O Centro Histórico possui casarões do Século XVIII, com arquitetura colonial, de pau-a-pique e pedras. turismo estrada real Estrada Real - Estrada Real A cidade faz parte do Caminho Estrada Real, que foi traçado durante o Ciclo do Ouro e do Diamante. Podemos destacar a Rua Santo Antônio, localizada no Centro Histórico do município, que fica no traçado da Estrada.
Ouro Branco
A região foi habitada no final do século XVII por imigrantes atraídos pela existência do ouro. O bandeirante Miguel Garcia encontrou o metal precioso que tinha uma coloração esbranquiçada, ficando assim conhecido como "ouro branco". Em 1724,o arraial foi elevado à categoria de freguesia. Ouro Branco foi distrito de Ouro Preto e, em 1953 tornou-se município. A cidade guarda bens históricos, como a Igreja Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco. A construção de 1717 foi concluída, provavelmente, em 1779. A diferença de 62 anos é justificável, visto que as obras em igrejas de certa importância, nos tempos coloniais, duravam anos. - Capela Nossa Senhora Mãe dos Homens Pequena e singela construção da segunda metade do século XIX. Há registros de sua existência já em 1865. Tanto a parte externa quanto a interna são bastante simples. Seu conjunto arquitetônico e paisagístico foi tombado pelo município em 1997. - Casarões Históricos O Centro Histórico possui casarões do Século XVIII, com arquitetura colonial, de pau-a-pique e pedras. turismo estrada real Estrada Real - Estrada Real A cidade faz parte do Caminho Estrada Real, que foi traçado durante o Ciclo do Ouro e do Diamante. Podemos destacar a Rua Santo Antônio, localizada no Centro Histórico do município, que fica no traçado da Estrada.

Mosteiro Submerso nas Águas

A Casa de Campo pertencia aos Padres Redentoristas de Congonhas, na época de 1922 a 1972. Na década de 30 eles ficavam em um casarão emprestado, onde usava como casa de campo e essa casa ficava na entrada de Miguel Burnier quase paralelo com a ferrovia. Mas os padres ficavam incomodados pela propriedade não ser deles, Então ganharam um terreno aos pés da Serra do Ouro Branco de um rico coronel aposentando do Rio de Janeiro que era o dono do local onde ele explorava a região colhendo a casca do Barbatimão (era usada à época pela indústria para curtir couro). Esse coronel fez uma doação de aproximadamente 10 hectares de terra aos Padres Redentoristas de Congonhas para que eles construíssem uma Casa de Campo para os seminaristas. A casa começou a ser construída em 1945 e frequentada em 1947, mas a conclusão aconteceu em 1950. Nessa data ainda não existia a capela. A casa tinha dois andares, na parte de baixo funcionava como refeitório, salão de recreio e capela. A capela foi feita pelos próprios seminaristas durante as férias e foi concluída em 21 de abril de 1960. Em cima era o dormitório e o quarto do diretor. A Casa de Campo era frequentada em três períodos por ano, divididas em duas turmas: os Juvenatos e os Junioratos. Turmas de 80 alunos chegando a ter 120 a 150 durante o encontro nas 3 férias anuais. O resto do ano a casa ficava vazia, apenas vigiada por um zelador chamado Moisés, a sua esposa a Dona Chiquinha e seus filhos. Na área da Casa de Campo existia uma piscina, um campo de futebol, um de vôlei (um roçado onde eles jogavam) e um pequeno pomar. No território existia a casa do Moisés e uma casa que ficava abaixo, a casa da Senhora Sargilina e seus três filhos o Zé Calando, a Chiquita e a Maria. Mas em baixo corria um rio que colhia todas as águas da serra, totalmente cristalinas. Em 1972 quando o Seminário dos Redentoristas fechou em Congonhas a Casa de Campo foi vendida a um grupo de interessados de Belo Horizonte que queria fazer do local um hotel, mas o imóvel foi desapropriado logo em seguida para a construção da Açominas. Em 1976 o local foi totalmente submerso ficando com uma profundidade de aproximadamente 40 a 50 metros.
Seminário Submerso dos Padres Redentoristas
A Casa de Campo pertencia aos Padres Redentoristas de Congonhas, na época de 1922 a 1972. Na década de 30 eles ficavam em um casarão emprestado, onde usava como casa de campo e essa casa ficava na entrada de Miguel Burnier quase paralelo com a ferrovia. Mas os padres ficavam incomodados pela propriedade não ser deles, Então ganharam um terreno aos pés da Serra do Ouro Branco de um rico coronel aposentando do Rio de Janeiro que era o dono do local onde ele explorava a região colhendo a casca do Barbatimão (era usada à época pela indústria para curtir couro). Esse coronel fez uma doação de aproximadamente 10 hectares de terra aos Padres Redentoristas de Congonhas para que eles construíssem uma Casa de Campo para os seminaristas. A casa começou a ser construída em 1945 e frequentada em 1947, mas a conclusão aconteceu em 1950. Nessa data ainda não existia a capela. A casa tinha dois andares, na parte de baixo funcionava como refeitório, salão de recreio e capela. A capela foi feita pelos próprios seminaristas durante as férias e foi concluída em 21 de abril de 1960. Em cima era o dormitório e o quarto do diretor. A Casa de Campo era frequentada em três períodos por ano, divididas em duas turmas: os Juvenatos e os Junioratos. Turmas de 80 alunos chegando a ter 120 a 150 durante o encontro nas 3 férias anuais. O resto do ano a casa ficava vazia, apenas vigiada por um zelador chamado Moisés, a sua esposa a Dona Chiquinha e seus filhos. Na área da Casa de Campo existia uma piscina, um campo de futebol, um de vôlei (um roçado onde eles jogavam) e um pequeno pomar. No território existia a casa do Moisés e uma casa que ficava abaixo, a casa da Senhora Sargilina e seus três filhos o Zé Calando, a Chiquita e a Maria. Mas em baixo corria um rio que colhia todas as águas da serra, totalmente cristalinas. Em 1972 quando o Seminário dos Redentoristas fechou em Congonhas a Casa de Campo foi vendida a um grupo de interessados de Belo Horizonte que queria fazer do local um hotel, mas o imóvel foi desapropriado logo em seguida para a construção da Açominas. Em 1976 o local foi totalmente submerso ficando com uma profundidade de aproximadamente 40 a 50 metros.